OS SINAIS ORIENTAM A AÇÃO POLÍTICA

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Uma frase muito repetida no meio político é: “A política é feita de sinais”, e os sinais depois da tragédia que ocorreu com o Presidente Eduardo Campos, são obscuros e muitos oportunistas.

A falar pelo oportunismo do Partido dos Trabalhadores em querer homenagear o Presidente do PSB e candidato Eduardo Campos, haja vista que esse mesmo partido há alguns meses tentou desqualificar Eduardo Campos de forma grosseira e mentirosa com o texto A balada de Eduardo Campos.

O tal partido que não deve e não merece o respeito de qualquer pessoa que possua um pouco de massa cefálica, vem neste momento a público dizer que se sente comovido, lógico que poderíamos atribuir à homenagem a boa política e a história que Eduardo e o PSB construíram depois de tantos anos de militância no campo democrático e popular.
Mas preciso lembrar que esse mesmo motivo não foi usado como parâmetro para que não fossem publicadas tais mentiras contidas no texto que foi postado na pagina oficial do Partido dos Trabalhadores.

Outro fato a ser observado, é o uso da máquina pública para repetir atos vistos só em tempos sombrios sobre o país, tempos de ditadura, a espionagem contra Eduardo pelo agentes da ABIN, que foram presos no Porto de Suape.

A entrevista que o ex-presidente Lula concedeu um dia depois da tragédia deixa claro qual era o perfil de Eduardo Campos e quais os compromissos que sempre nortearam sua trajetória política. Segundo Lula, Eduardo era um “grande companheiro... era competente e apresentava não só ideias, mas projetos e por isso o seu governo foi bem sucedido.”.

Essa entrevista dada por Lula expõe a face oportunista do Partido dos Trabalhadores, e suas mentiras na tentativa de denegrir Eduardo Campos e tudo que ele representava na política brasileira e sua trajetória para fazer do Brasil um lugar melhor para todos os brasileiros.
Por todos esses sinais e por tudo que representa a figura de Eduardo Campos, de Miguel Arraes e todo o Partido Socialista Brasileiro, não podemos deixar o legado de Eduardo e do Socialismo Democrático sem respostas junto à sociedade.

Não vamos desistir do Brasil, e para tanto devemos continuar a trajetória de Eduardo e seguir a diante por um Brasil mais justo. Não desistir do Brasil é continuar a apresentar uma alternativa à polarização política entre PT e PSDB. E devemos unir os melhores e ter coragem para mudar o Brasil.

Minha posição de militante e dirigente do Partido Socialista Brasileiro acompanha o desejo da família de Eduardo, externado através do irmão Antonio Campos pela candidatura de Marina Silva, que neste momento é herdeira do momento político que Eduardo Campos e todo o PSB apresentaram ao país.

Eu vou com Eduardo e Marina! Eu vou com Marina na urna e com Eduardo Campos no coração, no ideário, e na busca por um Brasil mais justo.
Não vamos desistir do Brasil, não vamos desistir da luta!

Dalmo Viana
Direção Executiva do PSB – SP, Capital.
Diretório Estadual de São Paulo.