É melhor tomar banho de Arruda !!!

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Quero manifestar aqui a imensa vergonha que tenho de pessoas como essas que usam decididamente o nome de Deus para tentar obter ganhos ilícitos, Deus nunca esteve no meio disso. Mas não seria diferente, num mundo onde o gol de mão de Maradona e Henry são considerados como a mão de Deus é de se esperar que logo o dinheiro de propina fosse enviado por Deus. Esse mundo é que esta certo nos seus dogmas vamos institucionalizar a picaretagem, o desgoverno esta a todo vapor.

O que se esqueceu nesse mundo é que estamos de passagem e que dele nada levamos, o que nos transforma em meros mordomos daquilo que deveria ser administrado para o bem comum. Gestores que tem por dever realizar que todos possam ter igualdade de oportunidades, mas me deixa profundamente triste ver que alguns representantes tenham em suas mãos a sujeira que Paulo Betty se referiu uma vez, sujeira essa que não vem do desejo de moralizar, mas sim de se locupletar do que é público em beneficio próprio.

Enfiar a mão na merda é algo que precisa ser feito, o duro é quando não conseguimos mais distinguir o que é a mão.

Mas sou entusiasta, e acredito no meu país, porque acredito que Deus abençoou essa terra que não tem catástrofes naturais, tudo que se planta nasce, a água é abundante e tem um povo digno, de luta, de misturas, Brasil mostra a tua verdadeira cara! De um povo de luta que não foge da raia.

Saudações Socialistas e brasileiras com muito orgulho !!!


OS FILHOS DA ÉPOCA

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Somos os filhos da época,
e a época é política.
Todas as coisas - minhas, tuas, nossas,
coisas de cada dia, de cada noite
são coisas políticas.
Queiras ou não queiras,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um brilho político.
O que dizes tem ressonância,
o que calas tem peso
de uma forma ou outra - político.
Mesmo caminhando contra o vento
dos passos políticos
sobre solo político.
Poemas apolíticos também são políticos,
e lá em cima a lua já nao dá luar.
Ser ou não ser: eis a questão.
Oh, querida que questão mal parida.
A questão política.
Não precisas nem ser gente
para teres importância política.
Basta ser petróleo, ração,
qualquer derivado, ou até
uma mesa de conferência cuja forma
vem sendo discutida meses a fio.
Enquanto isso, os homens se matam,
os animais são massacrados,
as casas queimadas,
os campos se tornam agrestes
como nas épocas passadas
e menos políticas.

Wislawa Szymborska

Paulo Skaf se filia ao PSB

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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, acaba de assinar a ficha de filiação ao PSB, partido pelo qual pretende disputar o governo de São Paulo, informa Renata Lo Prete, editora do Painel da Folha. A sigla, que tem Ciro Gomes como pré-candidato à Presidência da República, já havia filiado ontem o vereador tucano Gabriel Chalita para concorrer ao Senado.
Antes de se acertar com o PSB, Paulo Skaf tentou PV, PMDB e PR. Mas, por diferentes razões, nenhuma dessas siglas lhe ofereceu a garantia da candidatura ao Palácio dos Bandeirantes.


Chalita agora é 40 !!!

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“A política é o compromisso permanente de cuidar das pessoas.” Com um discurso baseado neste pensamento, Gabriel Chalita se filiou hoje ao PSB. Ao lado de nomes como Ciro Gomes, Márcio França e Luíza Erundina, o partido comemorou o ingresso do vereador mais votado da cidade de São Paulo. Não faltaram elogios ao novo integrante do PSB. Ciro se disse fã de Chalita. "É um privilégio trabalhar ao seu lado. Sou seu fã à distância, de longa data." “Estou muito satisfeito. Um grande amigo se uniu à família do PSB”, falou Márcio França, deputado federal e presidente do PSB-SP. Chalita, por sua vez, agradeceu ao PSB pelo espaço que o partido deu a ele e deve tentar uma vaga no Senado em 2010.
O vereador emocionou o público ao relembrar sua trajetória política iniciada como vereador de Cachoeira Paulista. E afirmou que a educação será sempre sua principal meta, citando o projeto da escola integral. Falou ainda que não é possível ser um líder sem ter emoção e que a competência está a serviço do bem para ajudar os que mais necessitam. Em clima de festa, mais de 500 pessoas prestigiaram o evento que contou também com a participação do líder do PSB no Senado, Renato Casagrande, do deputado federal Ubiali, dos deputados estaduais Luciano Batista, Vinícius Camarinha, Ed Thomas, Jonas Donizette e Marco Porta, Eliseu Gabriel, vereador e presidente do diretório municipal do PSB-SP, além de prefeitos, vereadores e toda militância do partido.

Casagrande: ‘A hora é de fortalecer o nome do Ciro’

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cúpula do PSB reúne-se com Lula nesta quarta (12).

Vai discutir com o presidente o destino eleitoral do deputado Ciro Gomes (PSB-CE).

Lula deseja converter Ciro em seu candidato ao governo de São Paulo.
O deputado e o partido dele, conforme noticiado
aqui, pensam de outra maneira.

Por ora, preferem manter Ciro pendurado nas manchetes como alternativa presidencial.

O senador Renato Casagrande, secretário-geral do PSB, explicou ao blog as razões de sua legenda:

“Queremos discutir com o presidente qual é a melhor estratégia. Retirar o nome do Ciro da disputa nacional pode levar a arrependimentos futuros”.

Por quê? “Achamos que uma disputa plebiscitária no primeiro turno [entre Dilma Rousseff e José Serra] é arriscada...”

“...Entrar numa eleição como essa sem uma rede de proteção é algo muito perigoso. O tudo ou nada do plebiscito equivale a tentar definir a eleição num tiro só...”

“...o problema é que o tiro certeiro pode ser disparado pelo outro lado. Com mais candidatos, o governo tem maior chance de levar alguém para o segundo turno”.

Casagrande diz que o cenário de 2010 está “recoberto por um nevoeiro”. Para o PSB, a conjuntura exige “uma observação mais cuidadosa dos fatos”.

O senador leva ao caldeirão de dúvidas uma incógnita nova:

“Com a possibilidade de a Marina [Silva] entrar na disputa, tornou-se ainda mais importante manter a candidatura presidencial do Ciro”.

O partido tentará convencer Lula de que não é hora de tomar decisões. Quer empurrar a definição para o começo de 2010.

“Achamos que agora é hora de fortalecer o nome do Ciro, não o contrário”, arremata Casagrande.

Ciro avalia risco de derrota governista !!!

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O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ainda não decidiu se vai concorrer a presidente ou a governador de São Paulo
O risco de uma derrota governista nas eleições presidenciais de 2010 é "muito maior que a possibilidade de vitória". Essa é a avaliação do deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Tanto que se a senadora Marina Silva (PT-AC) aceitar o convite do PV e entrar na disputa, "implode" a candidatura, não oficializada, da ministra Dilma Rousseff.
Ciro ainda não decidiu se vai concorrer a presidente ou a governador de São Paulo. A prioridade, disse ao Valor, continua sendo a Presidência, mas ele não descarta disputar o governo paulista. E se concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, avisa que não vai cumprir a "tarefa mesquinha de atacar" o governador José Serra (PSDB), a quem avalia como "um grande governador".


Raquel Ulhôa, de Brasília10/08/2009


Será o Benedicto ??? a Missão !!!

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Depois da batalha no plenário do Senado no ultimo dia 03 quando o Senador Renan Calheiros afirmou que o esporte predileto do Senador Pedro Simon era falar mal, agredir, denunciar, atacar o Senador José Sarney, fui obrigado a fazer uma reflexão: E pasmem concordo com Renan e me solidarizo com Pedro Simon, pois nas ultimas semanas tenho dedicado uma boa parte dos meus comentários, textos e reflexões para essa mesma finalidade. Mas preciso aqui ressaltar que o “falar mal” na minha compreensão é nada mais do que denunciar os abusos do clã.

Pois creio ser necessário explicar como foram achados um milhão e meio de reais na empresa da família, pela policia federal as vésperas da campanha de 2002, os recursos para a fundação Sarney, o auxilio moradia indevido, ultrapassar o teto salarial estabelecido e os atos secretos que são inconstitucionais.

Tudo isso somado, fico pasmo quando vejo o Senador Fernando Collor dizer que “esta casa não se agachará” a vontade de alguns, fico a perguntar se esses alguns, não seriam os milhões de brasileiros que assistem perplexos aos abusos cometidos no senado, e para ser justo são praticados por vários não só por Sarney.

Gostaria de ver o mesmo empenho que a justiça teve no caso do senador João Capíberibe, quando esse foi cassado por ter sido acusado da compra de votos no Amapá, diga-se de passagem, esse foi cassado, por suposta compra de voto por R$ 21 reais. Será que não foi por ser adversário e combatente da política de Sarney e seu clã no Amapá?

Mas fato é que o judiciário agiu rápido e foi digamos assim “imparcial”, dois pesos e duas medidas. Estejamos preparados para mais uma vez servir ao povo a especialidade italiana, que mais parece uma especialidade do nosso congresso.


Pergunto será que não esta na hora de mudarmos as estruturas que regulamentam o legislativo? Nisso coronel Sarney concordo em parte com você, a crise é do senado (congresso), mas as vezes fico confuso, pois sua história e a do nosso legislativo, executivo, judiciário se confundem com a do seu clã.

Certo estou que o tempo se encarregara de José Sarney, suas praticas e sua escola, mas o que me preocupa como agente político e acima de tudo como cidadão brasileiro é o fato de ver as estruturas arcaicas se perpetuarem em torno de um projeto que trava o desenvolvimento do nosso país, que almeja ser uma nação. Mas para tanto uma classe comprometida com o desenvolvimento nacional precisa assumir esse papel, sejamos nós operadores da política que tem por objetivo dar oportunidade de igualdade a todos os brasileiros, a assumir este papel.


Viva o Socialismo Democrático.

Batalha no plenário, quem vencerá?

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No tarde de ontem, depois de ser substituido na presidencia da mesa no senado começou a batalha entre a tropa de choque de Sarney, encabeçada por Renan e Fernando Collor contra os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. confira o video :




Hoje as 16:00 a batalha continua, com o pronunciamento do Presidente José Sarney.

Sarney está prestes a renunciar ao cargo, será???

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“O senador José Sarney lutou muito, mas não conseguiu vencer os fatos. Ao decidir disputar a presidência do Senado, em fevereiro passado, acreditava que o cargo era uma garantia de imunidade para ele e a família - aquela altura já investigada pela Polícia Federal por suspeita de uma multiplicidade de crimes. A visibilidade, porém, teve efeito contrário e acabou colocando o mais longevo dos políticos brasileiros no centro de uma devastadora crise no Congresso. José Sarney, o último dos coronéis, rendeu-se diante de tantos escândalos. Na semana passada, o senador disse ao presidente Lula que está cansado e que decidiu deixar o cargo.”

link: http://veja.abril.uol.com.br/noticia/brasil/sarney-esta-prestes-renunciar-ao-cargo-489133.shtml


Será ?? que o Coronel Sarney se rendeu aos sucessivos escândalos que envolve ele e sua família? Mas é certo que a sua saída será negociada, ou seja ele ainda busca uma saída honrosa para aquela que é a mais expressiva derrota política de sua carreira, que poderia ter acontecido antes. Pois devo lembrar que atual vereadora de Macapá Cristina Almeida, na época postulante a vaga de senadora por este Estado, criou o maior embaraço na trajetória do coronel, Cristina teve que ver o Presidente da República ir ao seu estado despejar todo o seu apoio a Sarney, coisas da política. Afinal não vamos condenar Lula, uma vez que quase todos os partidos no Maranhão e Amapá estão ao lado de Sarney. O pragmatismo impera nesses locais, o clientelismo, o fisiologismo etc.…


Parabéns ao campo popular e progressista que luta cotidianamente para impor a derrota a uma oligarquia atrasada, companheira Cristina parabéns por ter coragem de enfrentar a truculência da maquina da família Sarney.


A justiça tarda mas não falha, e dessa forma estamos vendo um dos últimos coronéis da política se ajoelhar diante da opinião pública, continuemos a combater esses que representam o que de mais atrasado existe na politica. Espero que os partidos dos Estados do Maranhão e Amapá possam se unir ao PSB no combate a esse projeto atrasado que se apodera da maquina pública, e confunde o público com o privado.


Coronel … vai tarde … quando sair … apague a luz… pois és o ultimo de uma geração de coronéis.

Será o benedicto ?

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Hoje acordei pensativo, questionando o momento que vivemos em nossa frágil e nova democracia, pensando quais seriam os fatores que sustentam a situação atual do nosso regime, já que a questão da idade, só o tempo poderá fazer sua parte e torná-la uma referência, mas vamos ao ponto em questão: O Sarney que é a bola da vez, ou seja, nunca deixou de ser, um verdadeiro patrimônio da nação brasileira que de tão antigo e com tantos vícios se confunde com a nossa história. Creio ser ele o que representa com mais legitimidade a política brasileira que lutamos para extinguir, parto do seguinte ponto, a política brasileira sempre foi refém de ações subterrâneas, acordos expurgos, acordos esses sempre operados pela elite, em vários processos e na transição para a democracia no Brasil não foi diferente.

Negar os avanços do processo democrático seria uma leviandade, agora não apontar os erros e seus articuladores seria ainda pior, e a simbologia contida na história de Sarney nos leva a um questionamento: estaria hoje à República em xeque? A Governabilidade? Ou ainda o Projeto que o Governo do Campo popular vem desenvolvendo? Podemos nós que sempre defendemos os interesses do povo brasileiro nesse momento criar uma rede de proteção a José Sarney? Que continua a praticar a política da qual está habituado há tempos, esses atos secretos, são a prova real de que ele não é apenas um estadista (dono de dois estados) é uma engrenagem dentro da república, ou melhor, do Estado brasileiro, já que seja qual for o regime o Sarney estava nele, e como disse acima só não esteve em outros regimes porque o tempo não permitiu, pois se fosse milenar teria participado de todos os modelos até aqui vivenciados na terra brasilis.

A força e prestigio de Sarney é tão grande que a maioria dos lideres nacionais sai em sua defesa, tudo em nome da “governabilidade” esse cenário permitiu recentemente que a tão combativa UNE nem sequer pedisse a apuração profundas das denuncias que cercam o Presidente do Congresso, o PT se divide em pedir o afastamento e a manutenção, já o PSDB tenta a todo custo à busca pelo espaço de comando do congresso não pelo interesse do povo brasileiro e sim porque tenta bombardear o atual governo de olho nas eleições de 2010, uma vez que sempre tiveram alianças nos estados e até no governo de FHC.

Pergunto onde fica o interesse nacional? O PSB sempre combateu fortemente as ações de José Sarney no campo da política e dentro da política continuaremos a combater esses desvios de conduta e do interesse público, somos um dos únicos partidos que ousam combater Sarney no Maranhão e no Amapá, já sentimos por vezes o trator e a forma truculenta do Presidente do Congresso.

Não é por esses motivos que somos opositores ao Sarney, nós o somos porque ele defende um projeto ultrapassado, onde seu Estado de origem vive o pior índice de desenvolvimento humano do Brasil, representa o atraso e a falta de compromisso com o povo brasileiro. Tenho comigo que os argumentos de defesa que muitos utilizam para dizer que Sarney contribuiu com a democracia não cabem, pois não era a figura responsável, e sim o momento inquestionável para que fossem tomadas, seja a liberdade de organizações partidárias, de grêmios, todas elas não são fruto da política que Sarney representa, mas do momento em que houve o posicionamento do povo, que mais uma vez viu um grande acordo das camadas mais abastadas desse país. O momento urge para que o povo possa buscar uma participação maior e mais consciente do seu papel de protagonismo na sociedade, pois as figuras não podem ser tão importantes a ponto dos projetos nacionais serem colocados em xeque se elas não estiverem presentes. Sarney o Brasil é dos brasileiros, assim como a democracia é do povo, é hora de partir, por isso lhe desejo boa viagem.

PSB: com apoio do PT candidatura de Ciro em SP pode sair !!!

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BRASÍLIA - O presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PSB-PE), afirmou nesta terça-feira que ainda não há definição do partido sobre uma possível candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo. Mas o governador pernambucano sinalizou que se houver um acerto com o PT, a candidatura de Ciro pode ter viabilidade.
- O partido ainda não tomou posição e qualquer decisão será tomada ouvindo o presidente Lula. Ciro Gomes tem biografia para ser candidato a qualquer cargo no país, tanto para presidente da República, como para governador de São Paulo ou de qualquer estado. Mas ainda é cedo para decidir - disse Campos, ao participar de um seminário sobre gestão pública, em Brasília.
Segundo Campos, a possibilidade da candidatura de Ciro vai depender do processo político, e deixou claro que o PSB ainda não foi procurado pelo PT. Para apoiar Ciro em SP, PT impõe condições
Na segunda-feira,
o PT decidiu cobrar compromissos da base aliada do governo federal para aceitar a candidatura de Ciro em São Paulo e sacrificar seus pré-candidatos, como quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. PSB e PDT teriam que abandonar a base do governador José Serra (PSDB) no estado.
Além disso, o PT paulista quer o comando de toda a campanha no estado em 2010. Com Ciro identificado pelo 40 do PSB, o 13 do PT poderá perder votos até para o Senado, avaliam dirigentes dos dois partidos.
Os dirigentes dos dois partidos buscam uma forma de unir o 40 ao 13 e evitar um prejuízo eleitoral para o PT. Os petistas de São Paulo também querem o fim da oposição do PSB ao governo de Luiz Marinho em São Bernardo do Campo, berço de Lula. Também querem que cesse o apoio de PSB e PDT a Serra na Assembléia Legislativa.


Esse é o resultado de "Um Grande Estadista" !!!

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Lembro-me como se fosse hoje, a expressão que ouvi do dirigente maximo daquela que se afirma como a "maior juventude organizada desse país" sobre a moção que a Juventude Socialista Brasileira apresentou, e foi rechaçada pela comissão de sistematização: " O Sarney é um dos Grandes Estadistas desse país". Bom estavamos certos, os oligarcas fazem mal ao nosso país.


E é por isso que coloco aqui a moção apresentada naquela oportunidade, pois sabemos ser base do governo, defender o governo, mas sabemos acima de tudo defender o interesse do povo brasileiro, viva a Democracia, fora a oligarquia !!!


Moção de Repúdio

Durante toda a sua história a UNE lutou pela democracia e pelos direitos do povo brasileiro contribuindo para avanços nos campos políticos e sociais do país. Nessa trajetória a entidade sempre esteve do lado oposto às oligarquias que durante séculos oprimem e exploram o povo brasileiro. Um dos momentos mais significativos desta caminhada foi a grande mobilização dos “caras-pintadas”, que ajudou a derrubar um presidente corrupto membro de uma dessas oligarquias.
Para ser coerente com a sua história e com seu compromisso com o povo brasileiro, a UNE repudia a volta dessas mesmas oligarquias ao centro do poder. No momento em que os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor são eleitos para presidir o Senado Federal e a Comissão de Infra Estrutura da casa. Tais acontecimentos são alarmantes e representam mais do que um simples suspiro, pois demonstram claramente que os setores mais conservadores do país não só estão articulados como continuam protagonizando algumas das principais decisões do Brasil.
O povo brasileiro no século XXI não se intimidou frente às adversidades e ousou ao referendar politicamente os setores mais progressistas no que refere as suas escolhas. Não pode ser o Brasil o país que entre seus representantes legais no poder legitime as oligarquias dos desmandos, da perseguição política, do abuso do poder econômico e do tráfico de influência. A consolidação da democracia não pode sofrer esse tipo de abuso e deve o país operar em favor da modernização dos mecanismos de acesso e participação. Exigimos renovação dos quadros políticos e a continuidade das lutas dos movimentos sociais pelo fim das oligarquias. Xô Collor! Xô Sarney!

Nem Sempre a Novidade, Vem da Unidade !!!

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UNIÃO ESTADUAL DOS ESTUDANTES DE SÃO PAULO



Nos dias 12 e 13 de Junho a JSB – SP (Juventude Socialista Brasileira no Estado de São Paulo) participou do Congresso dos estudantes universitários do Estado de São Paulo que se realizou na cidade de Campinas, tendo como palco da plenária final o Ginásio do Parque Taquaral. A bancada contou com integrantes da direção estadual e nacional da JSB, juntamente com estudantes das universidades de diversos municípios onde temos atuação política e a JSB conseguiu realizar com êxito o processo de tiragem de delegados.

Com o intuito de aglutinar forças e construir uma sinalização política com relação a entidade, a Juventude Paulista construiu um processo de unidade em torno da principal proposta da JSB, Diretas Já – Sem Medo da Democracia, que contou com o apoio significativo do coletivo de estudantes paulistas e obteve assinatura conjunta de outras forças políticas expressivas no movimento juvenil como PT, PDT e PSDB.

Por fim, lançamos juntamente com a Juventude do Partido dos Trabalhadores a chapa chamada Sem Medo da Democracia, que possibilitou a tomada de novos rumos com relação ao rumos da nossa atuação dentro do movimento estudantil, atualmente muito engessado por conta da falta de pró atividade de dirigentes e militantes


Juventude Socialista Brasileira – JSB/SP




TEXTO APRESENTADO PARA MOVIMENTO ESTUDANTIL

Sem Medo da Democracia

Mais um ano de congressos estudantis, nossas honrosas entidades representativas novamente conclamam os estudantes de todo país a se engajar afim de debater as propostas e os rumos de suas organizações representativas pelos anos seguintes.

“Burburinhos’’ nos bastidores políticos das universidades, composições e aversões, novas lideranças, porém, os mesmos velhos capas! É um verdadeiro caldeirão. Tornando o Movimento Estudantil em um “laboratório” insurgente do futuro político do país. Talvez esta seja a forma mais simplória de definir o Movimento Estudantil.

Durante décadas este foi o principal movimento de aglutinação e reivindicação da sociedade brasileira. As lutas do sindicalismo eram extremamente representativas, suas bandeiras de lutas notoriamente bem formuladas, as greves exemplos de organização, que apontavam a necessidade da implementação das causas defendidas. Porém, cabia sempre ao Movimento Estudantil a tarefa de dar visibilidade para que as lutas fossem em prol dos estudantes, dos operários, das mulheres, da juventude e do país.

A União Nacional dos Estudantes sempre cumpriu papel de destaque neste contexto, abriu caminhos para que diversos jovens militantes para que em suas bases, se tornassem grandes lideres deste Brasil, ainda mais, consolidou a figura da juventude como marcante agente de transformação da nossa condição social.

São inúmeros os exemplos, os mais citados historicamente são: A campanha “O Petróleo é Nosso”, “Fora Collor” e as “Diretas Já”, sendo esta ultima, com certeza o maior movimento de massas da história do nosso país. Contudo, a luta pelas Eleições Diretas parece não ter dado muito resultado na política interna das entidades estudantis.

Com o crescimento político da participação juvenil e as novas formas de acesso e interlocução que estes agentes tem se apropriado para fazer política, tem dinamizado o diálogo na gestão política das entidades estudantis, mas infelizmente, a correlação interna continua a mesma.

O “pseudo” esvaziamento destes fóruns congressuais de debate se deve muito a este fatores, haja vista que outros mecanismos de participação implementados na gestão do presidente Lula, exemplo disso é a Conferencia Nacional de Juventude, pois é fato que tais mecanismos surtiram grande aceitação por parte do coletivo de militantes dos movimentos sociais estabelecendo assim, uma verdadeira ordem de prioridades nas lutas propostas. Além disso, há um desempenho significativo na capilaridade de temas e trocas de experiências na construção da militância da juventude.

Fazemos este relato, pois entendemos que é necessário radicalizar ainda mais a democracia e as formas de debater as bandeiras de lutas em nossas entidades. É necessário fazer ecoar sentimento de cada estudante brasileiro, da mesma forma que ecoou o grito de cada operário, estudante, engraxate ou dona de casa pela redemocratização do país. Grito este que assustou os militares e unificou a classe política, inverso da atualidade, que não assusta ninguém e toma posições somente na pauta governamental.

A UNE e a UEE-SP precisam acabar com essa política engessada, pois todos juntos somos mais fortes e devemos estar alinhados contra o inimigo que é forte e poderoso, porém não comparecem a congressos estudantis. Adversário este, que ataca sem dó nem piedade os mais necessitados e excluem cotidianamente do debate os movimentos de esquerda e do campo popular.

A Luta apenas se inicia.
Por Mais Democracia.

Xeque ou Mate?

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Segundo o Jornal o Globo, O Dep. Federal Ciro Gomes teria admitido uma possível candidatura ao Governo de São Paulo, tal estratégia seria adotada para frear a hegemonia tucana no Estado, que já duram 14 longos e difíceis anos.
A noticia caiu como uma bomba no colo do governador, que é desafeto de Ciro desde os Tempos em que eram ministros, além de ter Ciro no seu Estado atirando pesado contra ele, tem mais um enorme problema que é a disputa interna entre Alckmin e Aloysio Nunes.
Alckmin que já derrotou Serra em duas oportunidades nas brigas internas do partido saiu na frente nas pesquisas, já Aloyzio é o preferido do governador, mas esse insiste em não decolar nas pesquisas.
Tal amarração pode implodir a tão bem sucedida candidatura de Serra ao Palácio do Planalto, já que teria que gastar mais tempo no seu Estado, com um adversário de peso e com envergadura no cenário político que o conhece de longas datas. Certo é que o maior beneficiado nisso tudo seria o PT de Dilma, que nesse cenário teria, o palanque de Ciro Gomes em São Paulo podendo ampliar seus números que hoje são esses:
Segundo a pesquisa CNI/Ibope, o governador tucano de São Paulo, José Serra, lidera a corrida à sucessão presidencial, com 38% das intenções de voto, contra 18% da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que chegou aos 18%. A agora vereadora de Maceió Heloísa Helena (PSOL) registrou 7%.
O presidente do PSB / SP Dep. Federal Marcio França, já demonstrou que é um articulador com muita habilidade, e coloca o atual governador de São Paulo numa situação nada fácil. Resta ao líder do PSB na Assembléia se explicar no partido o que quis dizer com sua declaração. Certo é que a Direção Estadual do PSB nunca declarou apoio ao governo de Serra, mas alguns deputados sentiram-se a vontade em dialogar com o governador, só esqueceram de dizer a Serra que nunca iam poder entregar aquilo que nunca tiveram, essas são as palavras de um dos deputados “É lógico que ele(Ciro) vai enfrentar nossa resistência. Apoiamos o Serra e o candidato dele, Aloyzio Nunes Ferreira (secretário da Casa Civil)” - afirmou o líder do PSB na Assembléia, deputado Luciano Batista.
Basta saber a quem se refere o “nós” que o Deputado Luciano Batista diz, creio que fale do PSDB, pois sabemos que de orgânico no PSB ele não tem nada, e que a base do Partido no Estado de São Paulo esta pronta para caminhar na direção que o PSB - SP apontar, pois acreditamos no projeto que Presidente Marcio França nos apresenta, e isso digo como militante e dirigente da Juventude Socialista brasileira, segmento este que sempre busca a construção de um partido forte acima dos indivíduos e dos interesses pessoais.

Saudações Socialistas

Nota PSB - Capital

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O Diretório Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de São Paulo, vem a público manifestar sua indignação e repúdio à ação violenta da Policia Militar dentro do Campus da Universidade de São Paulo (USP) contra estudantes e funcionários dessa Universidade, ocorrida ontém, 9/6, por volta das 17h.
"O pensamento do socialismo democrático não pode admitir que o fantasma da violência policial, tão combatida nos tempos da ditadura, volte a nos assombrar. Para o nosso partido, a liberdade e o diálogo, ainda que muitas vezes difícil, são os principais pilares da dignidade humana."
Vereador Profº. Eliseu Gabriel
Diretório Municipal PSB - Capital

Carta Aberta de Contribuição ao Debate das Políticas Públicas de Juventude

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Os Conselhos Municipais de Juventude têm por finalidade, no âmbito de sua formação, buscar a composição das diferentes visões, opiniões e propostas dos jovens, fortalecendo assim a pluralidade de idéias ao mesmo tempo em que busca uma homogeneidade em torno de um conjunto de ações oriundas de uma plataforma única, visando o fortalecimento desta pauta, na medida em que os eixos debatidos passam a ser entendidos, compreendidos e executados como Políticas Públicas efetivas de/para/com a juventude.
Sua composição deve prioritariamente congregar as mais difusas opiniões e vertentes da transversalidade da política de juventude. Nesse aspecto aos movimentos sociais é incumbida uma grande responsabilidade por sua diversidade e capilaridade de atuação. Este traço idealizador é que norteia a busca pela transformação real, assim como a responsabilidade que o Poder Público deve assumir diante das demandas. Não há que fazer do movimento social um mero legitimador de ações governamentais.
Cada conselho deve ter suas próprias características, mas deve sempre se orientar no sentido de somar esforços e apresentar projetos que se tornem alternativas, para que os cidadãos vejam refletidos neste coletivo seus anseios e necessidades, legitimando-os junto à opinião pública e respaldando-os no exercício das suas atribuições.
Façamos uma reflexão! A mobilização social é fundamental para a construção de projetos alternativos. E tem o papel de elencar demandas, encontrar caminhos e soluções através da expressão de críticas às políticas governamentais que não contemplam a sociedade em especial a juventude paulistana.
Nesse campo, as Juventudes Partidárias compõem importante instrumento da atuação dos agentes políticos, os quais têm capilaridade e visão do campo político institucional, respaldados no acúmulo de debate proveniente dos movimentos sociais que, por sua vez, são alçados a condição de coadjuvantes das políticas, mas continuam a serem desrespeitados por setores governamentais que não assimilaram os conceitos da democracia participativa referendada pela Constituição de 1988.
A união dos movimentos sociais e direções políticas apresenta elementos de força que vem da representatividade e da capacidade de mobilização destas organizações, que juntas em um mesmo bloco de debate podem constituir diversas alternativas políticas. Muitas lutas travadas juntas foram vencidas, como a constituição da Petrobrás, com a campanha “O petróleo é nosso” e mais recentemente a luta pela redemocratização do país.
Não temos a intenção de sermos "donos da verdade", nem das melhores idéias. Porém queremos, a partir deste documento, que a juventude paulistana não seja tratada como objeto de legitimação de ações isoladas, e sim que seja instrumento de interação, permitindo que a população possa criar propostas e efetivar ações provenientes das demandas do campo popular.
Não é o que apresenta, atualmente, o processo de escolha dos representantes ao Conselho da Juventude desta capital, haja vista que a 3ª maior cidade do Mundo, com as mais diversas juventudes existentes e organizadas, deparam se com um processo quadrado, centralizado e sem debate algum sobre metas e caminhos para a função que se propõe iniciar.
A Juventude Paulistana é plural, plural ao ponto de existir nas 31 subprefeituras assessores denominados de juventude, mas que não passam de mero status coloquial. A eleição, quer até ser democrática, mas se mostra inacessível a juventude como um todo. Seu formato e centralização foram feitos para contemplar pequenos grupos, que já interagem entre si e excluir a verdadeira face da juventude paulistana.
O que fazem neste momento os 31 assessores nas subprefeituras?
Por que juntar segmentos antagônicos na composição das cadeiras?
Por que reduzir a participação quando temos tanta diversidade juvenil?
Entendemos que o Conselho Municipal de Juventude precisa buscar em sua composição e instituição o papel de símbolo e reflexo desta homogeneidade, sendo composto de sujeitos sociais e agentes políticos, que se traduzem na força de intervenção política e social, reafirmada no estabelecimento de parcerias com o poder público, partidário e social.
Diante deste cenário precisamos considerar a importância de todos os pensamentos na construção e consolidação de uma conjuntura onde as decisões passam a ser fruto do debate.
O modelo apresentado hoje não contempla o todo, mas apenas alguns interesses. Queremos ampliar este debate e fazer deste conselho um verdadeiro Fórum de idéias da nossa juventude para contribuírem no desenvolvimento de ações e na consolidação das políticas públicas

JUVENTUDE SOCIALISTA BRASILEIRA - SP
Manifeste seu apoio, encaminhe suas considerações para
juventude.psbsp@gmail.com e ajude a construir um debate mais plural.

Câmara deve colocar em votação projetos de interesse da juventude !!!

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O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, recebeu nesta terça-feira o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). Eles pediram a votação dos marcos legais da Política Nacional de Juventude. O grupo foi acompanhado por representantes das juventudes partidárias, por gestores de políticas públicas estadual e municipal, pelo líder partidário, Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), além do Secretário Nacional da Juventude.
O Conselho pediu a aprovação do Plano Nacional de Juventude, que prevê políticas de governo para os jovens pelos próximos dez anos; do Estatuto da Juventude, que estabelece direitos e deveres da juventude; e a instituição da Semana Nacional da Juventude. Temer prometeu atender ao pleito e afirmou que a Semana Nacional será realizada ainda este ano entre os dias 23 e 30 na Câmara, quando será colocado em votação o projeto 4530 de 2004, que cria o Plano Nacional da Juventude.
Membro do Conselho, Solisângela Montes, destacou a importância do legislativo na garantia dos direitos do segmento. “Os jovens estão expostos a inúmeros problemas sociais, como desemprego, violência, por isso, o Estado deve protegê-los”, defendeu. Para o representante da Juventude Socialista Brasileira no Congresso, Gabriel Villarim, apesar do governo ter estabelecido uma série programas que garantiram avanços políticos para o setor, o parlamento não pode ficar aquém desta contribuição.


Letícia Alcântara
link: http://www.liderancapsb.org.br/

Mais uma realidade brasileira !!!

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O Brasil não se resume as grandes cidades e metrópoles, esse é o trailler de um filme que mostra a realidade que muitos não querem ver. Agora proponho o debate sobre a importância do Bolsa Família para pessoas nessa situação, é fácil fazer a crítica, quando o crítico faz 3 (três) refeições por dia, em sua casa e distante o suficiente para entender que isso não é problema dele.

Mas como disse o cartunista Henfil: " Somos todos cúmplices por sabermos dos problemas e nada fazermos a respeito, somos todos culpados do Presidente da República a minha mãe" (Cartas da Mãe) "

Venceu a Democracia !!!

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Lei Federal que obriga publicar todas as contas públicas (receitas e despesas) na Internet. Já chamada de Lei Capiberibe, de autoria do ex-senador João Capiberibe (PSB-AP), será agora publicada no Diário Oficial da União e passa a vigorar imediatamente. A solenidade aconteceu no Centro Cultural do Banco do Brasil, que abriga o Gabinete Presidencial, reuniu lideranças nacionais do PSB e do PSOL.


"As contas públicas ainda não são tão públicas. Com a lei, sancionada pelo presidente Lula, todas as contas públicas estarão ao olho do contribuinte. A novidade é que ela mantém tudo o que está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e obriga a publicação em tempo real na Internet. Agora, as contas serão realmente públicas", disse o ex-senador Capiberibe, autor da nova lei federal.


Histórico


O Governo do Amapá foi o primeiro ente público que divulgou todas as contas na Internet, em tempo real, por decisão política do governador João Capiberibe, há oito anos (www.amapa.gov.br/gestao). Em 2003, no Senado Federal, Capiberibe apresentou a proposta que foi aprovada por unanimidade pelos Senadores, em 2004. Dia 05 de maio passado foi aprovado por 389 votos favoráveis e apenas uma abstenção pela Câmara dos Deputados.


Acesso livre


De acordo com a Lei Capiberibe, todas as informações sobre a movimentação financeira dos órgãos públicos deverão ser detalhadas para qualquer pessoa que tenha acesso à Internet. Será publicado todo o detalhamento da nota fiscal, o bem comprado ou o serviço prestado, o número do processo, quem recebeu e quanto foi o pagamento. Também será postada toda a arrecadação dos governos.


Exemplo


A compra de macarrão para a merenda escolar por uma secretaria de educação. Na hora que a nota for emitida confirmando a intenção de comprar esse produto, no mesmo instante poderá ser vista na tela do computador, conectado a Internet, por qualquer cidadão.


Ele vai saber o número da nota de empenho, a quantidade de macarrão que a secretaria pretende comprar, qual a marca, o peso do pacote, quanto custa cada pacote, o valor total da compra e quem é a empresa que está vendendo para a secretaria.


Com esses dados na mão, o cidadão contribuinte pode comparar se o macarrão comprado pela secretaria está no preço de mercado, ou se está mais barato ou mais caro do que aquele que o consumidor compra na venda. Se estiver mais caro, com indício de superfaturamento, poderá fazer uma denúncia ao Ministério Público e a compra pode ser suspensa já que ainda não foi paga.


Prazos


A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios com mais de cem mil habitantes têm um ano para adequar à Lei. As cidades com população entre 50 mil e 100 mil pessoas terão dois anos e os municípios com até 50 mil habitantes terão prazo de quatro anos a partir da publicação da Lei. Se não forem publicadas as contas dentro desses prazos, o município ou estado poderá ser impedido de receber transferências voluntárias.


Diferenças


A Lei Capiberibe representa uma evolução significativa se comparado com os portais que divulgam algumas contas públicas na Internet. A primeira: todos os órgãos públicos - prefeituras, câmaras municipais, governos estaduais, assembléias, governo federal, Câmara, Senado, tribunais, serão obrigados a expor suas contas na Internet. Agora há uma lei para isso. Hoje, só publica as contas o administrador público que quiser. A segunda: Pela Lei Capiberibe, a exibição na Internet ocorre em tempo real, automaticamente, no momento em que a nota de empenho é lançada no sistema de administração de gastos dos órgãos públicos. Nos demais não é em tempo real. No Portal Transparência, do Governo Federal, por exemplo, a atualização ocorre a cada 30 dias, mas há desatualizações de mais de 60 dias. A Terceira: A Lei Capiberibe obriga a publicação da compra antes de ser concluído o pagamento, o que torna possível cancelar que uma denúncia ao Ministério Público, por exemplo, até cancelá-la. Nos portais atuais, publica-se depois que a compra e o pagamento já estão finalizados. A Quarta: o detalhamento proporcionado pelo Projeto Transparência chega até o custo, marca e volume unitário do produto comprado em determinada nota fiscal, além do volume total, data da compra e nome do fornecedor, permitindo a fiscalização pela comparação. No Portal Transparência, do Governo Federal, por exemplo, é publicado apenas o valor total da nota, a data da compra e o fornecedor. Não é possível saber o que e quanto foi comprado, o custo e o volume unitário e total nem a marca do item comprado. Essa falta de detalhamento dificulta ao cidadão comum comparar dados referentes à compra para detectar, por exemplo, o superfaturamento.


Ilha das Flores !!!

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Uma reflexão sobre a divisão do trabalho social, o processo de industrialiazação e como valores "sagrados" são colocados em xeque !!!


Cartas da Mãe

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Uma reflexão Inteligente e provocativa

Justa homenagem ao cartunista Henfil.

A Crise Como Oportunidade Para Um Novo Sistema !!!

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O PSB apresentou ao povo brasileiro em seu programa de televisão a sua clara compreensão sobre como deve se comportar um partido que tem em sua preferência e opção o povo mais necessitado desse país. E entende que dessa forma tem uma real oportunidade de apresentar que essa crise é não uma tragédia isolada do capitalismo, mas a oportunidade para que o socialismo democrático possa se fazer presente na vida do povo brasileiro, assim como avança em outros países da América do Sul. O PSB entende os avanços que foram obtidos no atual governo e muitos dos avanços são frutos das atuações dos socialistas, a frente do Ministério de Ciência e Técnologia e da Secretária Especial dos Portos. A atuação da bancada socialista no congresso nos ultimos anos é marcante e presente, seja na criação do Bloco de Esquerda que levou uma discussão mais séria e aprofundada nos grandes temas nacionais, que não se diferiu da responsabilidade que teve quando da crise institucional que abalou o país e que culminou na cassação de alguns deputados pelo epsódio do "mensalão". Não fez coro com a oposição que ja se alegrava com o "quanto pior melhor" ao contrario teve papel fundamental na retomada da cridibilidade do lesgislativo, o resultado é o crescimento que o partido vem tendo nas ultimas eleições seja em numero de prefeitos, vereadores, deputados e governadores. Esses indicadores nos dizem que o povo tem aprovado os governos e as propostas socialistas e é por esse motivo que entendemos que podemos contribuir muito mais com o país apresentando nossos quadros nessas eleições nos mais diversos estados do Brasil. Esse é o momento de demostrarmos que podemos e queremos contribuir com esse momento do nosso país.

"de norte ao sul, e no país inteiro viva o partido socialista brasileiro"

A Crise Como a Oportunidade de Uma

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Coruja : Bezerra da Silva "Mestre e Voz do Morro !!!"

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Ao Assitir esse video de Bezerra, vejo que ele não só era um mestre do samba, mas a verdadeira voz dos morros e dos moradores das favelas, sua sabedoria e suas colocações são reflexivas e provocativas quando dizia nos versos " A favela é um problema social ou Não deixou a elite me fazer marginal e depois me jogar no lixo " ele afirmava que tal problema era a crise do Estado, crise essa de prioridades ,ou seja, a elite que sempre governou o país nunca teve preocupação para com os mais necessitados.

Mas a voz nunca se calou e não se calará, porque é a voz que leva a realidade, e agora esses que antes viravam suas costas, se veem refens, não das favelas, mas sim daqueles que essa elite condenou a uma única escolha não se render a humilhação e condições de miserabilidade que muitos são expostos.

Mas devo aqui parabenizar a grandiosidade desses anônimos que não se rendem, mas nos fazem viajar em suas composições cantadas pelo "mestre" pela " Voz do Morro" Bezerra da Silva. Eternizou o trabalho das favelas, comunidades, anônimos em sua maneira simples e provocativa de cantar. Adeus Bezerra "Voz do Morro" que jamais se calará !!!

O Papel Tudo Aceita e a Publicidade Torna Tudo Realidade

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O ano letivo começou e o paulistano convive com aquilo que já era esperado, o Céu (Centro Educacional Unificado) que foi motivo de discórdia e até mesmo de desafio no processo eleitoral, entre a então candidata Marta e o prefeito Kassab, não ficou pronto conforme prometido pelo prefeito.
Se já não bastasse esse equivoco, a população acompanhou uma matéria exibida pelo programa CQC (Custe o Que Custar) da Band, o descaso da Secretaria de educação sobre a distribuição do Kit escolar que deveria ter sido distribuído a mais de 40 dias aos alunos da rede municipal de ensino. O mais problemático não é o fato de erros ocorrem numa administração, mas a mesma não querer dar respostas dos seus erros aos munícipes.
E no caso em questão o pior é ainda tratar com desdém a matéria alegando que a mesma não é tratada por um programa ou veiculo de informação qualificado, mas de humor satírico, ou seja, para esconder seus erros e não querer admitir culpa tenta desviar o foco. Afinal essa é uma grande marca da atual administração que saiu vitoriosa não por ter feito grandes transformações estruturais na cidade, mas por grandes combinações de erros tanto dos adversários na disputa eleitoral, como por uma grande peça publicitária que se tornou a campanha na cidade de São Paulo e o resultado de tal engenhosidade é o que a população vêm acompanhando nos últimos meses, fraude na licitação de merenda, a não entrega das obras prometidas na campanha, e o atraso na entrega dos Kit’s de material escolar.
Nota se que a mão do governador José Serra é muito presente na administração, aliás, as peças publicitárias são armas poderosas nas mãos das administrações aqui no Estado e Município de São Paulo, o plano de expansão do (METRO) é uma grande sacada, mas basta andar de metro e trem pra saber que nada mudou, a não ser no papel e na publicidade.
Diante de tantas evidências, fica a pergunta até onde a população ficará assistindo tal descaso? Registro aqui o meu agradecimento ao CQC por tratar com certo humor o câncer que se desenvolve nos bastidores do poder brasileiro, que é a presença daqueles que só querem tirar proveito da sua posição e não sabem a verdadeira atribuição daqueles que em tese deveriam servir o Estado brasileiro.

Governo federal concede anistia a Miguel Arraes

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03/04/2009 - 07:19


O ex-presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes foi declarado anistiado político. A portaria que reconhece a condição foi assinada nesta quarta-feira (1º), no Recife, pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. A assinatura do documento fez parte da 20ª Caravana da Anistia, promovida pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. O evento – que contou com a presença da viúva do político, Magdalena Arraes – ocorreu no Palácio do Campo das Princesas exatamente 45 anos depois de o ex-governador de Pernambuco ter sido deposto e retirado do palácio pelo golpe militar, em 1º de abril de 1964.Miguel Arraes foi preso na Ilha de Fernando de Noronha, depois de deposto, e passou 12 anos exilado na Argélia. Retornou ao Brasil com a Lei da Anistia e foi eleito outras duas vezes governador de Pernambuco.O ato arrancou lágrimas do e presidente Nacional do PSB e governador do Estado, Eduardo Campos, que é neto de Arraes. Eduardo Campos, em sua gestão, indenizou 32 ex-presos políticos pernambucanos com valores que variam de R$ 7 mil a R$ 30 mil. Somente na sua administração, o total de indenizados correspondeu a 169.O governador falou, durante a cerimônia, em nome de muitos pernambucanos que sofreram os revezes do período da ditadura militar pela reconstrução da democracia do país: “Pernambuco sempre teve vocação pelas lutas libertárias e por isso pagou muito caro. Aqui estamos, 45 anos depois, para prestar homenagens a companheiros que tiveram papéis decisivos. Pessoas que doaram suas vidas e existência para fazer da política a derrota da intolerância, do autoritarismo e da exclusão”, disse ao fazer uma importante ligação da data com o ano que se presta homenagem aos 100 anos de Dom Hélder Câmara, ícone representativo dessas lutas democráticas."O Brasil pede hoje desculpas oficiais pelos erros cometidos contra Miguel Arraes, seus familiares e seus amigos", afirmou o presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão Pires Júnior, na solenidade que homenageou o político, falecido em 2005. PerdãoA concepção tradicional da anistia, de que é um perdão que o Estado concede, explicou o ministro da Justiça, Tarso Genro, foi forjada pelos juristas tradicionais. "A concepção de anistia que trabalhamos é a concepção de que quem pede perdão é o Estado", destacou."Se o Estado pensa que está perdoando, na verdade está dizendo que aquelas pessoas foram criminosas ou que merecem uma comiseração do Estado". O governo de Pernambuco doou acervo do Instituto de Criminalística ao Projeto Memorial da Caravana da Anistia e foi descerrada uma placa, no hall de entrada do palácio do governo, lembrando a deposição de Arraes pelo governo militar, com a seguinte inscrição: “Neste Palácio, o governador Miguel Arraes de Alencar resistiu ao golpe militar de 1º de abril de 1964, sendo deposto, preso e exilado, por se recusar a renunciar ao mandato popular que lhe fora outorgado pelos pernambucanos”. A Caravana da Anistia foi lançada em abril do ano passado e já percorreu 11 estados. A Comissão de Anistia, criada em 2002, apreciou cerca de 45 mil do total de 64 mil requerimentos apresentados solicitando indenização por perseguição política. Um total de 29 mil brasileiros foram anistiados, dos quais cerca de 12 mil tiveram reparação econômica por danos comprovados.


Com informações da Agência Estado


Portal PSB

Por Um Brasil Socialista

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São tempos difíceis esses de hoje, afinal não é sempre que se vê o G20 afirmar que vai arcar com os custos da crise, mas só sendo muito ingênuo pra acreditar nisso. Sabemos que o capitalismo é o sistema que por excelência mais socializa a miséria no mundo.


Mas podemos assumir nossa parcela de culpa nisso, sabemos que somos melhores administradores e executores das Políticas Públicas que devem ser voltadas para aqueles que realmente precisam ser assistidos pelo Estado.


E o nosso maior erro nesses tempos é não denunciar a crise do sistema e apresentarmos um programa mais voltado para o modelo de desenvolvimento sustentável e pela socialização dos meios de produção, temos que reafirmar que o pré – sal é do povo brasileiro e vamos criar um estatal para exploração do pré – sal, onde seus recursos sejam destinados a educação, saúde e Ciência e Tecnologia.


Baseado nos princípios que nortearam a fundação do PSB “o socialismo e a liberdade” que são inegociáveis por todos nós socialistas, que temos a oportunidade de rediscutir o projeto que norteará o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.


Entendendo o papel que temos agora, devemos nos colocar na luta pela transformação do Brasil esse é o momento de reafirmar as bandeiras do socialismo, da igualdade de oportunidades a todo brasileiro.


Por Um Brasil Socialista, é uma campanha da Juventude Socialista Brasileira que entende que pode enriquecer o debate sobre sustentabilidade, humanização do trabalho e desigualdade social, sobre a condição da mulher na sociedade, aborto, drogas.

Reafirmar o Socialismo é o dever de todo militante.

Saudações Socialistas

Juventude Socialista Brasileira pede debates e prévias para 2010

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A juventude do Partido Socialista Brasileiro informa que quer estar presente e participando do processo do PSB para definir pela candidatura própria as eleições 2010. O intuito dos jovens socialistas é organizar uma grande mobilização nacional para que a escolha da candidatura e do candidato passe por um debate internoEm carta, os jovens afirmam que o PSB precisa debater novas plataformas na área das políticas públicas, a fim de construir com nitidez o programa socialista e afinar o mesmo junto a identidade partidária. Somente assim desenvolver um projeto de soberania nacional, bandeira histórica do PSB, que vislumbre alternativas de sociedade e de governo que queremos construir. A proposta da JSB entende que esse tipo de processo nos traz a oxigenação necessária dos debates, permitindo uma candidatura mais forte e qualificada que será o resultado de um projeto coletivo e plural.


Brasília – DF, 20 de março de 2009


Agência JSB - Comunicação

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Declaração de Conjuntura - A oportunidade da crise



A Juventude Socialista Brasileira vê este como um momento delicado, porém extraordinário, pois, são raros os períodos históricos em que pressupostos, dogmas e preconceitos são realmente colocados em xeque, não apenas pelo raciocínio ideológico, mas também, e sobretudo, pela apreensão e consciente da realidade objetiva.Na mesma medida em que se mostram - ou se comprovam - falidas as premissas que sustentaram o falso consenso neoliberal; pode ser determinada a urgência que se coloca para nós, os socialistas, de apresentarmos um programa claro, capaz de unir o coro dos descontentes em torno de transformações efetivas. De fato, é inegável que esta crise, como muitas outras registradas na memória e na história, são, como diria Marx, fenômenos inerentes - e necessários - à sobrevivência do sistema capitalista. Entretanto, as proporções e fundamentos da crise da hora, aliados ao aprofundamento da desigualdade e da degradação predatória do planeta - também marcas fortes do atual período - apontam para a possibilidade concreta de superação do capitalismo, ou seja, para o tão esperado fim de um ciclo (o qual muitos interpretaram como o fim da história) e para a tão sonhada possibilidade concreta de construção de uma alternativa viável e sustentável, ou seja, necessariamente uma alternativa de cunho socialista. Falamos de alternativa, por concordarmos com a professora Margarida Vieira quando categoricamente afirma que o socialismo não é um dogma, e sim uma civilização: uma atitude fundamental em relação aos graves problemas que enfrentamos enquanto humanidade. Resgatamos essa assertiva para deixar claro que não pretendemos impor qualquer modelo que seja. Isso por que compreendemos as experiências históricas e modelos teóricos dos socialistas e comunistas como exemplos, a serem compreendidos; e nunca transpostos para a realidade histórica contemporânea, a qual requer respostas próprias, capazes de transformar as premissas da igualdade, da justiça, da sustentabilidade e da democracia em um programa claro, que possa conduzir a luta pela emancipação dos homens e mulheres em escala global.Mesmo reafirmando a escala global desta luta planetária, rechaçamos a imposição de um modelo ou mesmo uma cartilha única. Vemos o socialismo como premissa, que incorpora valores como igualdade, justiça, democracia, diversidade e sustentabilidade, mas que precisa ser construída de maneira diversa em realidades diferentes. Dito isso, reafirmamos a urgência da reflexão sobre um programa socialista que faça frente às saídas continuistas que estão postas para o contornar a crise econômica. É nossa, dos socialistas, a responsabilidade de alertar para o obvio, ou seja, que a crise atual é muito mais que uma marola ou mesmo uma quebradeira do mercado imobiliário ou do de crédito estadunidense, é uma profunda crise do sistema capitalista, que denota a inviabilidade do atual modelo de consumo irracional, de exploração, segregação e opressão extrema e de degradação progressiva dos recursos naturais e ambientais. É uma crise que põe em xeque fortes pilares de sustentação do capitalismo.Diante dessa realidade fica claro que saídas que não contemplem a desconstrução destes pilares, serão sempre fantasiosas, limitadas e insuficientes. Não adiantará liberar ainda mais crédito para financiar o consumo, nem tampouco injetar dinheiro público para salvar bancos e demais empresas falidas se não forem questionadas as raízes deste momento, ou seja, se uma nova consciência global não emergir como reação consciente de uma humanidade que está desafiada a repensar as relações entre homens e mulheres e também as relações destes e destas com este planeta inundado de vida. Vida essa que - irracionalmente, uma vez alienados pela ideologia burguesa - nos empenhamos em limitar e destruir.É importante repensar, por exemplo, no imediato, a questão das relações trabalhistas, à luz das recomendações da OIT, com a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pois, é absurdo que o preço desta crise seja pago por trabalhadores e trabalhadoras que são, pela natureza do sistema capitalista, sempre vítimas da relação capital-trabalho com hegemonia do capital.É momento também de questionar os níveis de produção e consumo em escala global, buscando frear o impacto degradante da vida humana no planeta. Trazemos a tona este debate, reconhecendo nossa responsabilidade com a formulação de alternativas, mas compreendendo, fundamentalmente, que este debate precisa ser amplo, envolver a totalidade dos e das Socialistas e anticapitalistas em geral e, especialmente, daqueles e daquelas que estejam dispostos e dispostas a encarar o desafio de construir um novo pacto global pela vida, em sua plenitude. É, portanto, o socialismo, para nós, uma construção, na qual nossa principal tarefa é convocar a todos e todas para a reflexão e para a ação. Só a combinação destes dois fatores sustenta essa construção, a construção do novo socialismo, daquilo que se convenciona chamar Socialismo do século XXI.Um socialismo que, além de socializar os meios de produção e cumprir seu compromisso histórico com esta geração de seres humanos, sabe que seu compromisso é mais amplo e, por isso, precisa repensar a própria produção e o consumo, cumprindo um compromisso ainda maior com a vida, que precisa ser assumido por homens e mulheres de hoje e do amanhã, portadores que são do dom da consciência e, portanto, responsáveis que são com toda a vida na terra.Mesmo diante desta tarefa, a de mobilizar pessoas para a reflexão e ação, é preciso que os socialistas repensem suas práticas, ou seja, se aproveitem das maravilhosas possibilidades de interação e construção política que se abrem com as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Possibilidades que dizem respeito à radicalização da transparência - re-oxigenando a política; a potencialização da interatividade - minando o individualismo; e ao amadurecimento de uma agenda política global e diversa, construída de uma forma coletiva que até bem pouco sequer poderia ser imaginada. Somente esta agenda pode sustentar uma ação política efetiva em prol da transformação. É preciso dar um aviso aos navegantes dos mares do determinismo: o de que a história não é produto da vontade, ou mesmo da crença de atores políticos, mas sim da ação e interação de homens e mulheres conscientes ou não, irmanados ou não em um projeto comum. Portanto, não vale anunciar o fim do capitalismo ou mesmo do liberalismo econômico (neo ou não) como produto líquido e certo desta ou de qualquer outra crise. Primeiro porque o capitalismo traz uma alta capacidade de se renovar diante das crises, mesmo que para isso se aprofunde ainda mais a exploração e o abismo da desigualdade entre humanos ou mesmo que se acene com avanços pontuais ou até mesmo simbólicos, mas sempre superficiais e nunca capazes de gerar fissuras em seus pilares de sustentação, como é o caso da eleição do Obama nos Estados Unidos da América do Norte, talvez o maior símbolo hoje da vontade capitalista de se renovar, ganhar fôlego e garantir sua vitalidade.Depois porque sem ação socialista, sem programa socialista, crise alguma germinará socialismo como produto ou conseqüência. Lembremos que caos, barbárie ou até mesmo hecatombe universal são resultados não só possíveis como prováveis diante da ausência ou ineficiência de uma alternativa socialista.Desta reflexão concluímos que o momento é propício para o enfrentamento político-ideológico ao sistema capitalista, porém, este enfrentamento só será viável se o socialismo, enquanto movimento, tenha a capacidade de se renovar e se mostrar viável, desconstruindo pré-conceitos e pechas que lhes foram historicamente impingidos e valorizando experiências inovadoras e de resistência que são levadas a cabo hoje, especialmente na América Latina.Assim vemos os ascensos do movimento mudancista na América Latina, especialmente a experiência de Venezuela e Bolívia, que, no mínimo, nos mostra a vitalidade da luta anticapitalista e nos revela o potencial e os percalços de uma trajetória de transformação experimentada por dentro da hegemonia capitalista. Para a esquerda brasileira esse debate deve ser muito caro, uma vez que o Brasil exerce um papel estratégico na região, mas também deve ser objeto de nossa observação ativa e vigilante. Também não há como pensar em socialismo no século XXI sem analisar profundamente a trajetória da revolução cubana, a qual se configurou no maior patrimônio ideológico dos socialistas há 40 anos. Sobre Cuba nos associamos ao companheiro Roberto Amaral quando homenageou a revolução cubana no XI Congresso Nacional do PSB: “Nós aprendemos com a sua dignidade, nós aprendemos com a sua força, nós aprendemos com a sua resistência, e nós diariamente nos alimentamos com seu exemplo. Enquanto Cuba estiver de pé, com ela e com seu povo, estará de pé e circulando o sangue latino-americano”.Não se sustenta o bloqueio imposto a Cuba, é a síntese da sanha imperialista em negar a viabilidade de alternativas à hegemonia do capital. A luta pelo fim do bloqueio é uma luta dos socialistas, especialmente dos socialistas da América Latina. Uma outra responsabilidade dos Socialistas da América Latina é manter um intercâmbio permanente e fortalecer a integração da região latino-americana, especialmente nesse momento em que as forças progressistas e de esquerda estão em ascensão na maior parte dos países da região: Equador, Nicarágua, Paraguai, Argentina, Chile... De fato, há uma nova configuração política em marcha na América Latina e este processo nos fornece experiências valiosas que precisam ser interpretadas quando da construção do socialismo.Mesmo assim, diante da diversidade de posturas políticas adotadas pelos partidos de esquerda em cada país, é preciso reafirmar o compromisso dos socialistas com a democracia, não com a democracia representativa burguesa, mas com a radicalização da democracia, que é um valor em si mesma, como estratégia para a emancipação política das pessoas. Nesse sentido, são de suma importância a realização de plebiscitos e referendos, mas também, o fortalecimento dos espaços de participação, a criação e o funcionamento de conselhos e outros lugares de exercício da democracia. Diante desta estratégia de radicalização da democracia, outra necessidade é trazida a tona: a de promover a livre circulação de informações e garantir o direito humano à comunicação, entendida não apenas como audiência, mas como interação, troca de informações. A informação é fundamental para permitir escolhas conscientes por parte dos seres humanos, não há cidadão ou cidadã emancipado/a sem o acesso livre às informações disponíveis e sem a possibilidade de produzir conteúdo, disseminar informações, exercer a comunicação em sua plenitude.Portanto, a luta pelo fim do monopólio privado dos meios de comunicação é de cunho estratégico para a democracia. É preciso rever a concentração de poder midiático que se produziu em escala global e que, em nossa região, se aprofundou com o período de exceção experimentado na segunda metade do século passado, onde o monopólio da comunicação foi potencializado como objetivo estratégico para a manutenção do poder ditatorial. Porém, além de combater este monopólio também é necessário investir nas capacidades das pessoas para que cada vez mais se tenha informação sendo produzida por fontes cada vez mais diversas.Essa questão da comunicação é fundante para a estratégia de ampliação da participação política das pessoas, especialmente dos jovens. É verdade que este é um momento marcado por uma cultura política que, de tão desconectada da linguagem e dos códigos desta geração e de tão imersa em práticas pragmáticas, despolitizadas e patrimonialistas, afasta cada vez mais o e a jovem dos processos decisórios da sociedade; mas a reversão desse processo é possível e passa pela transparência na política o que depende, fundamentalmente, do fortalecimento da capacidade comunicativa da juventude.Esses são desafios globais, são tarefas que se colocam diante daqueles que ainda acreditam que a história não acabou e que é possível construir uma consciência global que, progressivamente, se traduza em um pacto global pela vida, pela igualdade, pela democracia, pela justiça, pela manutenção da paz e pela autodeterminação dos povos. Nós, os socialistas, não nos furtamos a enfrentar nenhum deles, mas sabemos que, pela dimensão própria dos mesmos, são desafios, na verdade, de toda a humanidade, desafiada que está, a permanecer inerte ou a construir sua sobrevivência global.

Executiva Nacional da Juventude Socialista Brasileira.
Conselho Político Nacional Juventude Socialista Brasileira.
Brasília – DF, 15 de março de 2009.